quinta-feira, 14 de junho de 2012

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13.06.2012 | 14:08h
Câmara mantém parecer sobre contas de Zimermann



O ex-prefeito Valter Zimmermann (PSD) não conseguiu ontem à noite a maioria absoluta da aprovação dos vereadores para suas contas relativas aos anos de 2005 e 2006 quando geriu a Prefeitura de Barra Velha.

As contas foram aprovadas por cinco votos contra quatro, mas Zimmmermann precisava de seis, ou seja, da maioria absoluta, para aprová-las.

Com isso, o ex-prefeito poderá ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficará inelegível. Ontem à noite, no plenário Getulio Bittencourt, em sessão conduzida por Nivaldo Ramos (DEM), Zimmermann apresentou uma defesa elaborada pelo advogado Nelson Serpa e ainda usou da palavra por 5 minutos, como direito de defesa.

Mesmo assim, a maioria absoluta não foi conseguida. Votaram pela aprovação das contas os vereadores Narcizo Junior e Cezar do Rio Novo (ambos do PSD), Nivaldo Ramos e ainda Oleias Nogaroli (PMDB) e Douglas Elias da Costa (PR).

O vereador Carlos Alberto da Silva, o Tinho (PR), que posicionou-se contra a aprovação, acabou por se abster. E outras três abstenções foram registradas: as dos vereadores Jair Bernardo (PSB), Maneca Pinheiro (PMDB) e Fabio Brugnago (PP).

Hoje pela manhã, o jornalista do PSD de Barra Velha, Rodrigo da Costa, destacou que não há posição oficial do partido sobre os rumos a serem tomados com a possível inelegibilidade de Valter. Dirigentes como Enio dos Santos, Narcizo Jr., Lino Vieira e o próprio Valter estarão reunidos hoje para avaliar o resultado do parecer das contas.

A princípio, rumores surgidos na internet de que Valter entraria com um pedido de anulação da sessão, por não ter sido, supostamente, garantido o direito de ampla defesa em virtude de o parecer não ter sido lido em plenário. Essa versão, a princípio, não é confirmada oficialmente pelo PSD.

O vereador Fabio, entretanto, que é advogado, acredita que se o PSD entrar na Justiça, conseguirá a anulação da sessão, por conta de inobservância de alguns quesitos relativos à condução da sessão.

Além de Brugnago, Jair e Tinho também alertaram na palavra livre que não teria sido assegurado ao ex-prefeito o direito da ampla defesa. Faltou ainda a leitura dos pareceres em sessão e o parecer da comissão de finanças.

Durante a votação, novamente os vereadores se manifestaram pela ilegalidade do ato e deixaram claro que se abstiveram por questões técnicas, já que não podiam basear a sua decisão somente em fatos políticos, a poucos dias do fim do prazo das convenções municipais, em completo desconhecimento do conteúdo da decisão do Tribunal de Contas, o que não seria justo com o ex-prefeito e muito menos justo com a sociedade barravelhense.

Fonte:
Central Aquarela de Jornalism


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